Jogos Medievais Para Celular

Quando o assunto é jogo para consoles e PC, as mãos se agigantam nos ares, cada um com sua opinião formada sobre qual é o melhor jogo do gênero. Quem já conhece a Taverna Cinzenta de outras postagens, sabe dos meus gostos no assunto. Cresci jogando Age of Empires II, e um nada tão famoso "Seven Kingdoms 2", que mistura cultura egípcia, romana e outras mais.

Mais recentemente, Total War: Medieval e Mount and Blade foram os que mais me roubaram o tempo. Mas o tempo continuou correndo e a tecnologia cada vez mais envolve os dispositivos móveis. As antigas maneiras de se comunicar através dos computadores deram lugar a aplicativos sociais, nos quais as pessoas interagem praticamente o dia inteiro.

Diante disto, as principais empresas de jogos não dispensaram a sua fatia deste bolo. Jogos criados para celular são cada dia mais realistas e dignos de consoles de ponta. E como o assunto é Idade Média, não pude deixar de experimentar alguns games interessantes ambientados na época.

As Crônicas de Gelo e Fogo - De Qual Lado Você Está?

Desde já peço desculpas a todos pelo hiato que tivemos em nosso blog. O tempo se esvai pelas mãos e quando nos deparamos com triste realidade, notamos que muitas vezes abdicamos do que gostamos para viver o que precisamos.

Mas nada como voltar num momento tão provido de ansiedade para o mundo de fantasia: a estreia iminente da quinta temporada da série Game Of Thrones, inspirada nas Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin.

O que se espera é surpreendente. O mundo toma formas cada vez mais apocalípticas, deixando os primeiros leitores e fãs da série em um frenesi absoluto. Os vários pontos de vista da história nos fazem acompanhar diferentes personagens em locais remotos pelas terras de Westeros e do leste.

É impossível acompanhar a série e os livros e não ter empatia por um personagem ou outro. Destacamos aqui os mais queridos e importantes do enredo, como Tyrion, Jon Snow, Bran, Arya, Daenerys.

Contos da Taverna - As Crianças Desaparecidas (Parte III)

A manhã chegou com uma brisa fresca por entre as grandes árvores. Neldo Samard levantara do leito improvisado ao lado de um grosso tronco de carvalho caído. Seu manto de pele e couro serviu muito bem durante a noite para o manter aquecido. Era a oitava noite seguida em que dormira longe de um abrigo decente.

Pensou nas moedas de ouro e tentou consolar a si mesmo. Noites mal dormidas em troca de uma quantia generosa de ouro.

Contudo, nada ganharia se não encontrasse as crianças ou o responsável pelo desaparecimento delas. Tudo o que sabia era que o oeste era improvável para o paradeiro dos garotos.

"É impossível de caminhar ao oeste da Aldeia", disse Loyer. "Vá para qualquer outra direção", continuou.

Neldo, num impulso tomado levando em conta apenas a sua própria intuição, seguiu para o oeste. A mata cerrada e densa era um lugar perfeito para desaparecer com crianças sem muito alarde.