Quando o império de Roma caiu devido às invasões bárbaras, o mundo europeu mudou radicalmente. A população passou a se descentralizar das cidades e migrou para o interior e para as fazendas. Surgiu então o que ficou conhecido como Feudalismo, um sistema de organização econômico que se caracterizava pela agropecuária.
Os reis passou a precisar de força militar para auxiliar seu exército a administrar e defender seu território, e passou a conceder a nobres terras, dando a esses nomes o título de Senhor Feudal.
Esses homens eram responsáveis pela administração e proteção de suas terras, além de exercer poder jurídico. O sistema era basicamente um modo de sobrevivência, onde tudo o que era plantado e colhido era o suficiente para a subsistência da população. Agricultores trabalhavam nas terras dos senhores feudais, e em troca disto recebia uma parte da produção, moradia e proteção contra ameaças externas.
Este modo de administração teve como consequência a regressão em aspectos tecnológicos, já que a maioria da população não se esforçava em evoluir suas tecnologias de plantio, uma vez que o lucro ia quase que em sua totalidade para os senhores feudais. Por isso, muitas pessoas, posteriormente, denominaram esta era de "Idade das Trevas", por conta do pouco avanço tecnológico do período.
O comércio quase não existia. A maioria das transações eram feitas com base em troca de produtos, com exceção de algumas compras e vendas em longas viagens.
Essas eram as principais características do feudalismo: poder descentralizado; economia baseada na agricultura; trabalho com relações fortes entre servos e senhores; baixo nível de comércio.
Todo esse contexto teve como fundo o grande poder que a Igreja Católica passou a ter, influenciando muitas vezes decisões políticas. O mundo poderia ser dividido entre católicos e não-católicos.
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